O Circo
Vai, vai, vai começar a brincadeira
Tem charanga tocando a noite inteira
Vem, vem, vem ver um circo de verdade
Tem, tem, tem picadeiro e qualidade
Corre, corre, minha gente, que é preciso ser esperto
Quem quiser ficar na frente, vê melhor quem vê de perto
Mas no meio da folia, noite alta, céu aberto
Sopra o vento, que protesta
Cai no teto, rompe a lona
Pra que a lua, de carona, também possa ver a festa
refrão
Bem me lembro, trapezista, que mortal era seu salto
Balançando lá no alto, parecia de brinquedo
Mas fazia tanto medo que Zezinho do trombone,
De renome consagrado, esquecia o próprio nome
E abraçava o microfone pra tocar o seu dobrado
refrão
Passo versos pra o palhaço que na vida já foi tudo
Foi soldado, seresteiro, carpinteiro, vagabundo
Sem juíz e sem juizo, fez feliz a todo mundo
Mas no fundo não sabia que em seu rosto coloria
Todo o encanto do sorriso que seu povo não sorria
refrão
De chicote e cara feia, domador fica mais forte
Meia volta, volta e meia, meia vida, meia morte
Terminado seu batente, de repente a fera assume
Domador, que era valente, ante as feras se consome
Seu amor indiferente, sua vida e sua fome
refrão
Fala o fole da sanfona, fala a flauta pequenina
Que o melhor vai vir agora que desponta a bailarina
Que o seu corpo é de senhora, seu rosto é de menina
Quem chorava já não chora, quem gritava, desafina
Porque a dança só termina quando a noite for embora
Vai, vai, vai terminar a brincadeira
Que a charanga tocou a noite inteira
Morre o circo, renascida na lembrança
Pois senhora eu ainda era criança
Claudio e Fernando Augusto (Claudinho e Fernandinho)
Alecrim,alecrim dourado
que nasceu no campo
sem ser semeado
Alecrim,alecrim dourado
que nasceu no campo
sem ser semeado
Foi meu amor
que me disse assim
que a flor do campo
é o alecrim
Foi meu amor
que me disse assim
que a flor do campo
é o alecrim
segunda-feira, janeiro 22
brincando
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário