terça-feira, julho 24

Carência de E.D. por Carlos Augusto Brito

Quando falamos ou escutamos alguém falar em carência, normalmente direcionamos nosso pensamento para a carência afetiva ou uma carência relacionada às pessoas mais humildes, quer seja carência habitacional, alimentar, escolar ou tantas outras.
Hoje em dia, existe um tipo de carência que, a princípio, poderíamos relacioná-la às pessoas mais humildes. Porém, estamos cometendo um terrível engano, pois esta carência está cada vez mais presente nas classes chamadas média e alta. Aqui chamaremos de carência de E. D.
E o que significa este tal E.D.? Pensemos um pouquinho e descobriremos que E.D. significa Educação Doméstica. Ah! Grandes coisas.
Pois bem. Que tal começarmos a refletir um pouco sobre este tipo de carência.
Primeiramente, vamos pensar se estamos preocupados em ensinar aos nossos filhos, pelo menos, algumas palavrinhas mágicas: obrigado, por favor e com licença. Acredito que isto é o começo de tudo. Pensando um pouquinho mais, será que nós ensinamos estas palavras e as praticamos também?
Tenho encontrado alguns pais que podem até ensinar aos seus filhos as tais palavrinhas, porém não praticam, e, pior, fazem na frente das crianças. Ora, as crianças, inteligentes como são, podem fazer a seguinte indagação: Se meus pais não são muito educados, porque eu devo ser? Neste caso, devemos evitar nos apoiar na velha máxima: faça o que eu digo mas não faça o que eu faço. É nossa obrigação sermos um exemplo para elas.
Educação Doméstica não se restringe a essas palavrinhas mágicas. Respeitar as outras pessoas, respeitar as regras onde moramos, zelar pelas coisas da casa, do prédio, da cidade, entre outras, são alguns exemplos da não restrição.
Outros exemplos simples para os adultos que se acham educados: respeitar as filas nos bancos ou nos restaurantes, abrir passagem no trânsito para outro carro, escutar e conversar com seus filhos, ceder seu lugar no ônibus para uma pessoa idosa, cumprimentar as pessoas no elevador - mesmo não conhecendo - com bom dia, boa tarde ou boa noite.
A Educação Doméstica depende integralmente, na minha visão, da participação e atuação dos pais. Tentar esconder os problemas que estão à sua frente, tais como, consumo de drogas, violência entre jovens, falta de estudo, entre outros, não nos trará conforto nem melhorará a convivência com os nossos filhos. Não podemos aceitar pacificamente as atitudes ou reações dos nossos filhos, ou seja, não devemos passar a mão em suas cabeças com receio de magoá-los ou causar algum trauma. Como exemplo, não podemos deixá-los ficar todos os dias com a sua turma até altas horas da noite / madrugada. E os estudos, onde ficam?
A criança e o adolescente querem ser notados. Para eles, notados é saber se seus pais zelam por eles, se estão preocupados. Dar muita liberdade, por vezes, pode parecer que somos modernos, compreensivos. Esta nossa atitude deve merecer muitos cuidados, principalmente se começarmos a achar que o normal é nossos filhos consumirem drogas, pois eles têm que experimentar e largam com o tempo, é participar de pequenos delitos com a turma, pois irão aprender o que é certo e errado com essa experiência. Eu estou fora. Sou do pai que tenta evitar esses dissabores da vida, preservando, em primeiro lugar a criança e o adolescente, e, primordialmente, a família.
Ah! E qual é o objetivo de tudo que está escrito aqui.
É mostrar que nós temos muito a fazer pelos nossos filhos. Cuidar deles, saber a hora de dizer um sim ou um não (eles devem conhecer esses dois lados), ensiná-los a ser sinceros e honestos (encostar a cabeça no travesseiro e dormir tranqüilamente, não tem preço), estabelecer limites, saber com quem eles estão andando, ligar para a casa dos amigos e conversar com seus pais (conhecê-los e senti qual a importância que eles dão à educação dos seus filhos), afastá-los das más companhias (ocupe o tempo com atividades esportivas, aprendizado de idiomas, aulas de reforço), conscientizá-los sobre o consumo de drogas e bebidas alcoólicas, mostrando as conseqüências do uso contínuo, do vício (não devemos esconder este assunto), mostrar o que o estudo pode trazer de bom para a vida, entre outras coisas mais.
Estou falando alguma coisa nova? Não. Porém, vale citar o que Will Schutz exemplifica na sua abordagem "O Elemento Humano": "às vezes, as pessoas necessitam das pessoas de qualquer forma, mesmo que elas saibam fazer as coisas por si mesmas".
Finalmente, seria interessante fazermos uma reflexão sobre a nossa real participação na Educação Doméstica dos nossos filhos, evitando, a todo custo, mimá-los e aceitar passivamente as coisas erradas que eles fazem. A nossa missão é orientá-los e discipliná-los, para que o futuro não seja amargo. É fazer sempre a nossa parte. Todos nós, pais, queremos ter orgulho dos nossos filhos, desejando um futuro tranqüilo e que eles possam repassar, aos nossos netos, os ensinamentos adquiridos.

sexta-feira, julho 6

Flash sempre ligado!


Para conseguir tirar uma boa foto dele, tenho que ficar com a máquina sempre por perto e aproveitar os momentos,mesmo assim tenho que recorrer ao santo fotoshop...fazer uma montagem e salvar alguma coisa...rsrsrs ele não pára, sai quase todas tremidas e como estou longe de ser profissional, a gente faz o que pode!
O meu modelo é maravilhoso e mesmo sério e pensativo, fica lindo, perfeito, fofo, tdb!