sexta-feira, janeiro 20

Tentando educar

Vendo as fotos do meu filho desde o dia do seu nascimento me bateu uma saudade de quando ele era recém nascido...o tempo vai passando e a gente vai vendo o quanto é bom poder curtir cada movimento novo, cada expressão no olhar, cada novo sorriso, suas gargalhadas e tentativas de falar.
Planejei muito a sua chegada e posso garantir que é muito gostoso poder cuidar dele.
Eu achava que fosse pirar por ter que ficar em casa, mas dá pra levar, gosto muito de sair não importa pra onde, nunca gostei de ficar dentro de casa nos fins de semana, há tanta vida lá fora, como diz a música, mas agora não sobra tempo nem pra ir ao banheiro rs rs. .
Hoje o Fernandinho está com 7 meses e 17 dias, já está um mocinho, e já percebe pelo tom da minha voz quando estou brava, triste ou alegre.

O “NÃO” parece ser a primeira coisa que eles aprendem, vivem nos testando, nem imaginam que com o passar do tempo não vão gostar nada nada de receber um NÃO.
Ele já se reconhece nas fotos, já conhece as pessoas, e quando viu nossa foto de casamento ficou sorrindo e não desviava o olhar.
Meu bebê é calmo e alegre, fica fácil assim detectar quando algo está errado, não gosta de ficar sozinho, acho que ninguém gosta não é?
Sempre procuro conversar com ele em tom calmo e claro, ele adora quando falamos baixinho, nada de ficar falando muito no diminutivo, só mudo o tom de voz quando canto, ele levanta a sobrancelha quando mudo o tom de voz nas músicas e sorri.
Mas quando o pai chega do trabalho...Parece que não o vê há semanas, não sossega enquanto o Carlos não o pega no colo.
E como acontece em todas as casas, ou pelo menos na maioria delas, acaba o meu sossego, porque ele só quer colo, sabe que quando o pai está em casa basta choramingar e pronto!
Enquanto eu educo o meu marido o “estraga” e nessas acabo ficando muito nervosa, perco a autoridade e mesmo depois de muita conversa e tentativas pra cooperar, não tem jeito o pai é que não aprende!

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