Formas de amar.

É mesmo um jogo duro a adoção, e quem disse que somos menos mãe porque não geramos vai cagar bem longe!
A ansiedade é dobrado por conta da genitora e da criança, na nossa cabeça passa um monte de sensações jamais experimentadas anteriormente, e mesmo quando chega a hora demora um pouquinho até a "ficha cair" pra juntar todos os "pedaços".
Quando temos a criança em nossos braços...pára tudo, não ouvimos mais o som do mundo só as batidas do coração.
Eu tenho uma amiga que está em vias de fato e sempre que conversamos a respeito procuro ser o mais franca possível pois são poucas as pessoas que te apoiam, as pessoas têm muito mais medo que nós, que encorajados por um sonho não medimos as consequências, e é isso mesmo, se você tem um sonho mergulhe de cabeça e esqueça o resto!
Já escrevi outras vezes, mas sempre encontro novas interpretações para o que senti e sinto porque é infinito e maravilhoso, eu costumo dizer que a criança nos faz um bem tremendo.
As pessoas se enganam em achar que somos especiais por aceitar em nosso coração um filho adotivo, elas estão equivocadas porque é justamente o contrário, sofremos tanto que quando temos o filho nos braços, tudo fica pequeno diante do amor que nasce em nós e que cresce dia após dia.
Li bastante sobre o tema e resolvi seguir o meu coração, achava e acho muito importante sempre falar no ouvidinho do bebê bem baixinho que o ama e que o papai também ama e demais pessoas da família...pra ele se sentir verdadeiramente amado, isso vai gerar em seu filho uma felicidade contagiante, e embora seja até meio difícil no começo, sempre é bom dizer ao "outro" do amor que você sente.
Eu sinceramente sempre que posso falo do meu amor porque não quero mais ficar perdendo tempo, quero que meu filho ame muito, beije muito rs rs rs tenho certeza que com isso ele também será muito amado por todos.